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quinta-feira, outubro 13

Oposição critica Tabaré Vásquez por cogitar guerra à Argentina

Os partidos da oposição no Uruguai criticaram nesta quarta-feira o ex-presidente Tabaré Vázquez (2005-2010) por suas revelações de que quando estava à frente do governo chegou a analisar a possibilidade de declarar guerra à Argentina pela polêmica da fábrica de celulose e inclusive pediu apoio dos Estados Unidos. As afirmações de Vázquez, primeiro presidente de esquerda na história do Uruguai, são inadmissíveis, afirmou o presidente do Diretório do Partido Nacional, o senador Luis Alberto Heber.
"Onde ficou a oposição ao imperialismo?", questionou Heber pelo Twitter e acrescentou: "se confessa essa barbaridade de pedir a intervenção estrangeira por assim dizer algo positivo de sua ação, cabe perguntar se tem real consciência da barbaridade que fez". "A esquerda não pode falar mais, nunca mais de soberania, de não-intervenção estrangeira e independência", ressaltou o legislador do Partido Nacional, a principal força da oposição.
O também senador Pedro Bordaberry, candidato presidencial do Partido Colorado nas últimas eleições (2009), afirmou que as declarações de Vázquez foram "um ato de irresponsabilidade". "Tínhamos um conflito muito sério com a Argentina e um presidente tem a obrigação de pensar em todos os cenários possíveis", relatou Vázquez durante uma palestra na terça-feira para estudantes.
Na conversa com os alunos contou que chegou a analisar "até um conflito bélico", hipótese que nunca havia vazado à imprensa até agora. Vázquez lembrou que em 2007, no meio do pior enfrentamento em décadas entre Uruguai e Argentina, então governada por Néstor Kirchner (2003-2007), ele visitou os Estados Unidos e se reuniu com o então presidente George W. Bush.
Nessa época, associações de moradores e de ecologistas argentinos cortavam as pontes entre os países como forma de protesto pela instalação da planta de celulose, que pertencia originalmente à finlandesa Botnia e atualmente é da UPM. O ex-governante uruguaio afirmou que durante a visita a Washington pediu apoio a Bush e a então secretária de Estado, Condoleezza Rice, diante da possibilidade de um conflito bélico contra a Argentina.

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