Principal afetado pela criação do PSD, o DEM inicia agora um processo de renovação de suas diretrizes e bandeiras e já prepara uma ofensiva para recuperar os espaços perdidos com o avanço da sigla fundada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Em São Paulo, o DEM tem dialogado tanto com o PSDB como com o PMDB para formar uma aliança com chances de vitória na disputa municipal do ano que vem. A sigla, que conquistou a prefeitura da capital paulista em 2008 com Kassab, tentará retomar nas urnas o que perdeu por razões políticas, já que o prefeito deixou a sigla para fundar o PSD.
O presidente municipal do DEM, Alexandre de Moraes, que trabalhou na gestão de Kassab, reconhece a importância de renovação da sigla e defende uma candidatura própria para o ano que vem.
- O projeto nacional do DEM, em 2012, é lançar candidaturas próprias, onde der, nas principais capitais e cidades. E dependendo do resultado deste pleito, nós poderemos construir uma candidatura para 2014.
Moraes não descarta, no entanto, uma eventual aliança com o PSDB caso o indicado dos tucanos para a eleição seja José Serra, que já foi prefeito de São Paulo (2005-2006).
- Isso teria de ser discutido com a Executiva Nacional do DEM, mas há uma tendência natural, conversada desde o início, de que se o ex-governador José Serra for candidato, terá o apoio do DEM. Eu diria que é natural que nós o apoiássemos como já o apoiamos anteriormente.
Outra hipótese seria endossar um nome do PMDB. Neste caso, um dos que despontam como favoritos é o do deputado federal Gabriel Chalita.
- Nós estamos tendo conversas tanto com o PSDB como com o PMDB. O PMDB nos procurou, vem conversando conosco em virtude da pré-candidatura do Gabriel Chalita, que é um candidato bom, um candidato novo e que conhece a cidade de São Paulo. Nós estamos conversando. Hoje nós temos candidatura própria, mas estamos conversando com o PSDB e o PMDB.
Quanto ao PSD, o presidente do DEM paulistano afirma que o sucesso do partido de Kassab está condicionado a uma parceria com o PSDB.
- O PSD não se aliando ao PSDB em São Paulo, a situação do partido não vai ser muito confortável, até porque o PSD não tem tempo de televisão para a bancada em 2014. Não há, diferente do que se fala, uma candidatura forte do PSD. Não há candidatura forte e não há tempo de televisão.
Do R7
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