Rosanne D'AgostinoDo G1, em São Paulo
O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, afirmou neste sábado (28) que "não houve aproximação formal" entre o PT e o PSD, partido do prefeito da capital, Gilberto Kassab. Ainda segundo Haddad, "o PSD deixou claro que tem outras prioridades". Ele voltou a afirmar que o PT vai priorizar alianças com partidos da base aliada.
"Na nossa opinião não houve aproximação formal do PSD. Os presidentes do partido não foram procurados e o próprio PSD deixou claro que tem outras prioridades. A nossa é a busca de coligação com os partidos da base aliada", afirmou o pré-candidato ao término da primeira reunião oficial da coordenação de sua pré-campanha após Haddad deixar o Ministério da Educação, na última segunda (23). Foi a terceira reunião da coordenação desde que a pré-candidatura de Fernando Haddad foi anunciada.
Ele afirmou ainda que a "diretriz validada pelo conselho político consultivo é nesse momento intensificar o debate de composição de alianças ou para o primeiro ou para o segundo turno com os partidos da base". "Todos aqui consideraram que essa condução está correta", completou Haddad.
Participaram da reunião do conselho da pré-campanha, em um hotel da capital paulista, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o vereador Antonio Donato, presidente do diretório municipal do PT em São Paulo. O senador Eduardo Suplicy e o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira, também estavam presentes.
De acordo com Fernando Haddad, a intensificação dos debates com a base "deve ser responsável pela escolha do nome" do candidato a vice na chapa. "Pode ser por consenso, por maior bancada ou outro critério que eles nos apresentem."
"O que eu disse e não vou mudar é o seguinte: o sentimento do PT é um sentimento de mudança que é um sentimento que está sintonizado, na minha opinião, com o desejo da população. E nenhum gesto nosso, na direção de qualquer que seja o partido, vai rebaixar as nossas pretensões de apresentar um programa de governo que represente este sentimento."
Fonte: G1
Um grupo de 20 manifestantes contrários às mudanças feitas no projeto do novo Código Florestal foi retirado do plenário da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado pelos seguranças da Casa nesta quinta-feira (24).
Nesta quarta (23), a comissão aprovou o texto-base do relatório apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), mas os destaques (mudanças) apresentados estão sendo apreciados nesta quinta.
Durante a votação, os manifestantes protestavam no fundo do plenário com cartazes e cânticos. Diante do barulho, o presidente da comissão, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), pediu que eles fossem retirados por estarem desrespeitando os senadores.
Um dos cartazes trazia a seguinte frase: "Jorge Viana trocou Chico Mendes [seringueiro e ativista ambiental morte em 1988] pela Katia Abreu [senadora pelos PSD-TO e presidente da Confederação Nacional da Agricultura]". Ao ver o cartaz, Rollemberg disse que a frase era um desrespeito ao relator do texto. Outro cartaz trazia o desenho de uma motosserra.
"O senador [Luiz Henrique], ao relatar o processo de alteração do Código Florestal, não considerou os benefícios da Mata Atlântica e outras formações florestais, como biodiversidade e recursos hídricos e florestais que podem garantir a qualidade de vida e desenvolvimento da sociedade brasileira", disse Ivy Wiens.
O pré-candidato em São Paulo Fernando Haddad
(PT), ao lado do presidente do diretório municipal
do PT, Antonio Donato, e do presidente nacional
da sigla, Rui Falcão (Foto: José Patrício / Agência
Estado)
(PT), ao lado do presidente do diretório municipal
do PT, Antonio Donato, e do presidente nacional
da sigla, Rui Falcão (Foto: José Patrício / Agência
Estado)
"Na nossa opinião não houve aproximação formal do PSD. Os presidentes do partido não foram procurados e o próprio PSD deixou claro que tem outras prioridades. A nossa é a busca de coligação com os partidos da base aliada", afirmou o pré-candidato ao término da primeira reunião oficial da coordenação de sua pré-campanha após Haddad deixar o Ministério da Educação, na última segunda (23). Foi a terceira reunião da coordenação desde que a pré-candidatura de Fernando Haddad foi anunciada.
Ele afirmou ainda que a "diretriz validada pelo conselho político consultivo é nesse momento intensificar o debate de composição de alianças ou para o primeiro ou para o segundo turno com os partidos da base". "Todos aqui consideraram que essa condução está correta", completou Haddad.
Participaram da reunião do conselho da pré-campanha, em um hotel da capital paulista, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o vereador Antonio Donato, presidente do diretório municipal do PT em São Paulo. O senador Eduardo Suplicy e o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira, também estavam presentes.
"O que eu disse e não vou mudar é o seguinte: o sentimento do PT é um sentimento de mudança que é um sentimento que está sintonizado, na minha opinião, com o desejo da população. E nenhum gesto nosso, na direção de qualquer que seja o partido, vai rebaixar as nossas pretensões de apresentar um programa de governo que represente este sentimento."
Fonte: G1
Um esquema de extorsão semelhante aos ocorridos nos ministérios do Turismo e do Esporte opera também no Ministério do Trabalho, publicou a revista Veja neste final de semana. A publicação traz denúncias de irregularidades em repasses de verba na pasta, assim como publicou o iG nesta semana.
Foto: Agência Brasil
Carlos Lupi, ministro do Trabalho
Foto: Agência Brasil
Carlos Lupi, ministro do Trabalho
Segundo a reportagem da revista, assessores do ministro Carlos Lupi, todos ligados ao PDT, são acusados de cobrar propina para liberar pagamentos a ONGs suspeitas de irregularidades.
A principal acusação partiu do Instituto Êpa, organização do Rio Grande do Norte, que chegou a pedir a intermediação do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, para voltar a receber repasses para um programa de qualificação profissional.
Segundo a revista, desde o final do ano passado, o ministério do Trabalho suspende repasses de dinheiro para ONGs quando há sinais de irregularidades. No entanto, quando dirigentes das organizações buscam resolver essas pendências, ouvem de assessores do ministério que há dois caminhos possíveis: deixar o caso com a Controladoria-Geral da União (e correr o risco de ficar definitivamente sem os recursos) ou pagar propina. De acordo com a reportagem, a "planilha de extorsão do PDT" varia de 5% a 15% do valor do contrato.
A Veja cita como participantes do esquema o deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA), então assessor especial do ministro Lupi, Anderson Alexandre dos Santos, coordenador-geral de qualificação, e Marcelo Panella, demitido em agosto após ocupar a função de chefe de gabinete de Lupi por quatro anos. O deputado Rocha confirmou à revista que uma de suas funções era receber representantes de ONGs, mas negou a exigência de propina. "Essas acusações têm o objetivo de prejudicar o ministro", disse. Panella, outro dos acusados, disse à revista que jamais participou de qualquer prática ilegal e que só saiu do governo porque não se adaptou em Brasília e queria voltar para o Rio de Janeiro.
fonte IG
ONU faz nova sede no Brasil com verba de dívida que governo pagou
Manifestantes são retirados de votação do novo Código Florestal
Os senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Ivo Cassol
(PP-RO) durante votação do Código Florestal no
Senado (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)
(PP-RO) durante votação do Código Florestal no
Senado (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)
Nesta quarta (23), a comissão aprovou o texto-base do relatório apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), mas os destaques (mudanças) apresentados estão sendo apreciados nesta quinta.
Durante a votação, os manifestantes protestavam no fundo do plenário com cartazes e cânticos. Diante do barulho, o presidente da comissão, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), pediu que eles fossem retirados por estarem desrespeitando os senadores.
Um dos cartazes trazia a seguinte frase: "Jorge Viana trocou Chico Mendes [seringueiro e ativista ambiental morte em 1988] pela Katia Abreu [senadora pelos PSD-TO e presidente da Confederação Nacional da Agricultura]". Ao ver o cartaz, Rollemberg disse que a frase era um desrespeito ao relator do texto. Outro cartaz trazia o desenho de uma motosserra.
Em meio ao tumulto, o senador Ivo Cassol (PP-RO) disse no microfone: "Vocês nunca viram uma galinha viva na vida, seus m...!". O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) também protestou contra o "desrespeito" dos manifestantes.
Fora do plenário, os manifestantes seguiram cantando em voz alta. Ivy Wiens, coordenadora-geral da Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) reclamou das alterações feitas no Código Florestal. Segundo Ivy Wiens, a RMA concedeu o Prêmio Motoserra ao senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator do Código Florestal nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA)."O senador [Luiz Henrique], ao relatar o processo de alteração do Código Florestal, não considerou os benefícios da Mata Atlântica e outras formações florestais, como biodiversidade e recursos hídricos e florestais que podem garantir a qualidade de vida e desenvolvimento da sociedade brasileira", disse Ivy Wiens.
Ministério do Trabalho é alvo de novas denúncias
Priscilla Mendes Do G1, em Brasília
Imagem da maquete da primeira versão do projeto
do novo prédio da ONU em Brasília; segundo
assessoria do Pnud, projeto foi alterado (Foto:
Divulgação)
assessoria do Pnud, projeto foi alterado (Foto:
Divulgação)
O complexo ficará no Setor de Embaixadas Norte, área nobre da cidade, e vai centralizar os diversos escritórios da organização espalhados por Brasília.
O custo total previsto – incluindo projetos e consultorias – será de US$ 5,147 milhões (R$ 8,66 milhões), dos quais US$ 3,39 milhões (R$ 5,7 milhões) com dinheiro do governo brasileiro, segundo informou ao G1 o coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Jorge Chediek. O restante da conta será pago pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
A origem do dinheiro desembolsado pelo Brasil, explica a assessoria de comunicação do Pnud, vem de um débito que o país tinha com a organização. Por vários anos – a assessoria não soube precisar o período específico –, o governo brasileiro deixou de contribuir com gastos de pessoal e manutenção do escritório do Pnud, em Brasília.
“Pelas regras e acordos internacionais, cada governo se compromete a contribuir anualmente com um valor considerado mínimo para a manutenção de um escritório do Pnud no país”, afirma a assessoria do Pnud.
Quando a dívida foi quitada, em 2007, a organização decidiu iniciar os projetos para aplicar o dinheiro na construção do novo prédio, uma vez que as despesas de manutenção dos períodos em que o Brasil deixou de contribuir já haviam sido pagas com recursos de projetos do Pnud.
O governo brasileiro pleiteia uma vaga permante no Conselho de Segurança da ONU – atualmente, o país ocupa um assento provisório. Em setembro, a presidente Dilma Rousseff foi a primeira mulher a discursar em uma abertura da Assembleia Geral da ONU e voltou a pedir reforma no conselho.
Rio perderia R$ 3,3 bi em 2012 com nova divisão do petróleo, diz Cabral
Do G1, em Brasília
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira (21) e disse, na saída, que ela ficou "impressionada" com as perdas que o estado poderia sofrer, caso seja sancionada proposta em tramitação no Congresso que faz uma nova divisão da receita do petróleo.
Ele se referia ao projeto de lei aprovado na última quarta-feira (19) pelo Senado, relatado pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Cabral levou ao Palácio do Planalto cálculos de que o estado e as prefeituras fluminenses perderiam R$ 3,3 bilhões somente em 2012.
O dado consta em documento entregue pelo governador a Dilma e cita como fonte a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Conforme a tabela apresentada, os municípios perderiam R$ 1,797 bilhão e o estado R$ 1,534 bilhão no ano que vem.
O dado consta em documento entregue pelo governador a Dilma e cita como fonte a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Conforme a tabela apresentada, os municípios perderiam R$ 1,797 bilhão e o estado R$ 1,534 bilhão no ano que vem.
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Ele disse que Dilma "levou um susto" ao ver os números. "Ela ficou muito impressionada e vai avaliar. Nós tomamos a decisão de colocar [a verba do petróleo] no pagamento de inativos e pensionistas e, no momento que esse dinheiro some, eu tenho que pegar isso do meu dinheiro livre, que está comprometido com segurança, educação, saneamento, obras", afirmou.O texto determina redução de 26,25% para 20% na parcela de royalties a que os estados produtores terão direito. Já a participação especial destinada a esses estados, segundo o relatório aprovado, passa de 40% para 20%. A proposta ainda deverá ser analisada pela Câmara dos Deputados.
'Ataques' a Silva devem continuar, dizem parlamentares do PC do B
Mesmo após a confirmação, nesta sexta-feira (21), de que Orlando Silva permanecerá no comando do Ministério do Esporte, parlamentares do PC do B preveem que ele continue sendo alvo de "ataques". Embora reafirmem que a presidente Dilma Rousseff mostrou confiança em Orlando Silva ao mantê-lo no cargo, disseram que ele enfrenta uma disputa política.
Durante a semana, o ministro enfrentou intenso desgaste político, após a divulgação da denúncia de que o
teria participação em um esquema de desvio de dinheiro público do Segundo Tempo, um programa do federal destinado a promover o esporte em comunidades carentes.
teria participação em um esquema de desvio de dinheiro público do Segundo Tempo, um programa do federal destinado a promover o esporte em comunidades carentes.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou que, apesar da permanência de Orlando Silva, "o momento ainda é de muita dificuldade". "Não se encerra aqui, o momento é ainda de muita dificuldade, afinal de contas as notícias têm sido muito tendenciosas, mas não só as respostas têm sido convincentes, assim como os documentos mostrados", afirmou.
O líder do PC do B no Senado, Inácio Arruda (CE), repetiu o argumento de que as denúncias fazem parte de “um enfrentamento político”. Para o senador, mesmo com o apoio da presidente, os ataques a Orlando devem continuar. “"O que está ocorrendo é uma disputa política", disse”.
Arruda comparou a situação de Orlando à de Dilma durante a campanha presidencial do ano passado. A presidente Dilma Rousseff sofreu com calúnias durante o processo eleitoral e então ela sabe que não se pode condenar alguém apenas por denúncias sem provas. Ela tem consciência dessa situação que o ministro está passando, de sofrer calúnias e ataques infundados. Dilma deu um voto de confiança ao ministro", disse o líder.
O líder do PCdoB na Câmara, Osmar Júnior (PI), disse que considera a permanência de Orlando Silva na pasta como um "gesto de confiança" da presidente. "Ela entendeu que essa história de que ele teria recebido dinheiro na garagem do ministério e se encontrado com João Dias para debater um esquema de corrupção não é verdade".
Quando a denúncia de desvio foi publicada no sábado (14), Osmar Júnior foi um dos primeiros representantes do partido a sair em defesa de Silva. Na segunda, ele enviou às comissões de Fiscalização e Controle e Turismo e Desporto da Câmara requerimento para que o ministro se explicasse em audiência pública na Casa.
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