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terça-feira, julho 18

Avanço da tecnologia traz novas possibilidades para relações sexuais

Crédito: ShutterStock

Passados 60 anos da invenção da pílula anticoncepcional, o mundo passa por uma nova fase no campo da sexualidade. E, entre outros fatores, esta fase está diretamente ligada à maior igualdade entre homens e mulheres. “Quando falamos de sexualidade, agora, falamos de prazer, de orgasmo”, avalia a jornalista e sexóloga Nathália Ziemkiewicz. “O poder deixa de estar nas mãos dos homens e passa a ser compartilhado”, argumenta.

Criadora do “Pimentaria”, um site que trata de sexualidade de uma forma descontraída, Nathália defende que o orgasmo existe não somente como função reprodutiva, mas como uma maneira de o corpo regular a tensão e atingir a liberação emocional.

Contudo, a sexóloga adverte que, ainda hoje, apesar dos avanços sociais e da ciência, falar sobre relacionamento sexual é tabu. “O tema ainda está muito ligado à procriação, à intimidade dos lares e dos esposos”, diz. Para ela, o diálogo muitas vezes tenso de pais com filhos sobre sexualidade será atropelado pelo apelo público sobre o assunto, e pelo consumo em massa de conteúdos relacionados a sexo disponíveis na internet.

Na mesma direção de evolução da sexualidade mencionada por Nathália, alguns cientistas sociais avaliam que, até 2050, as pessoas estarão fazendo mais sexo com robôs do que com seres humanos. O futurologista Ian Pearson acredita que teremos aplicativos e ‘sex toys’ ligados diretamente ao sistema nervoso. “Você poderá conectar suas sensações sexuais a outras pessoas e estimular orgasmos diretamente pelo toque de um ícone”, avalia Pearson.

“Parece tão absurdo quanto nos dissessem, em 1980, que um dia conversaríamos por um telefone de bolso e sem fio olhando o rosto de quem está do outro lado. Hoje temos aplicativos como Skype, Facetime e WhatsApp no celular. A realidade de se transar com robô não tem volta”, aposta Nathália Ziemkiewicz.

Bonecas hiperrealistas já estão à venda há alguns anos, mas Nathália acredita que essas novas máquinas projetadas para o prazer serão muito mais comuns, acessíveis, customizadas, interativas e incrivelmente sofisticadas. Atualmente há até bonecas sexuais que falam na hora do sexo.

Alguns futurólogos apostam ainda que, daqui a vinte anos, a maioria dos casais vai usar a realidade virtual para experimentar opções sexuais diferentes e até mudar a aparência do parceiro. “Sexo e prazer sempre foram fundamentais para a raça humana e não vão deixar de existir”, diz Pearson em seu site. Para o cientista, “a realidade vir
tual e a inteligência artificial podem transformar oportunidades e explorar desejos”, afirma.

Estudos mapeiam vida sexual do brasileiro

Enquanto os “sexbots”, como foram batizados os robôs feitos para serem parceiros sexuais dos humanos, não chegam ao Brasil, especialistas sobre o tema andam preocupados com a sexualidade dos seres de carne e osso. Pesquisa realizada pelo Durex Global Sex Survey, há três anos, a pedido da marca de preservativos Durex, mostra que 79% da população sexualmente ativa do País está insatisfeita com o cotidiano sexual.

A sensual coach Fátima Moura, uma das primeiras em sua área no Brasil e autora de vários livros ligados à sedução, concorda com o estudo. “A vida dos brasileiros na cama tá muito meia-boca”, avalia. Os números, aliás, mostram que esse descontentamento atinge igualmente homens e mulheres. O levantamento mostra, por exemplo, que 62% dos homens relatam dificuldades em manter a ereção e apenas 1% das mulheres conseguem chegar ao orgasmo sempre que tem relações sexuais.

Um raio-x da pesquisa da Durex mostra que o problema principal da vida sexual dos brasileiros é a falta de comunicação entre os parceiros. “Situações que poderiam ser facilmente resolvidas acabam se tornando uma batalha”, afirma Fátima. “As pessoas têm que considerar que sexo não é apenas uma necessidade orgânica, mas também emocional”, avalia. Fátima também dá uma dica: “Antes de pensar em algo novo, conversem sobre fantasias sexuais, aprofunde-se em conhecer o que querem”.

Outro estudo, realizado pelo Instituto do Casal, organização paulistana dedicada a estudos no campo da sexualidade, constatou que 56% dos brasileiros casados estão insatisfeitos com as transas. “As relações, com o tempo, perdem o tempero e ficam chatas”, avalia Fátima. “No entanto, não faça a louca e vá aparecer toda fantasiada de mulher gato, de uma hora para a outra. É impossível não rir”, aconselha.

Fonte:http://istoe.com.br/avanco-da-tecnologia-traz-novas-possibilidades-para-relacoes-sexuais/

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