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terça-feira, fevereiro 21

Tem escola que não sabe perder, diz presidente da Liga das Escolas de SP

Jorge Castanheira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, afirmou que "tem escola que não sabe perder". "O jogo é jogado, a regra é clara. A escola vem na avenida, canta o samba errado e depois quer tirar o julgador de samba-enredo. Vamos ver se tem possibilidade de levantar as duas notas que faltam, se não tiver, vai se manter o resultado que se mantém até agora", afirmou o dirigente logo após a confusão que se estabeleceu durante a apuração no sambódromo do Anhembi, Zona Norte de São Paulo, na tarde desta terça-feira (21).

Ao final da apuração, quando faltavam apenas duas notas para serem divulgadas do último quesito, um integrante da escola Império da Casa Verde pulou a grade que separa a área entre os integrantes das escolas e a Liga. O homem chegou a roubar as notas que estavam sendo lidas e as rasgou. A escola estava até então em 11º lugar, ou seja, não estava sendo rebaixada - são 14 escolas e as duas últimas caem para o Grupo de Acesso.

Carro alegórico da escola Pérola Negra pegou fogo durante confusão na apuração dos desfiles das escolas de samba de São Paulo. (Foto: Bruno Azevedo/G1)Carro alegórico da escola Pérola Negra pegou fogo durante confusão na apuração dos desfiles das escolas de samba de São Paulo. (Foto: Bruno Azevedo/G1)
 
Torcedores jogaram cadeiras próximas da grade de proteção, que separava o público dos organizadores. Depois, o grupo saiu do sambódromo e ocupou a área da Marginal Tiête, seguindo em direção à Casa Verde. Pouco tempo depois integrantes da escola Gaviões da Fiel também invadiram a área. Mais tarde, carros alegóricos foram queimados. Um deles da Pérola Negra.
A Mocidade Alegre liderava a disputa e precisava apenas de mais uma nota dez para ser considerada a campeã do carnaval paulista em 2012. A escola da Zona Verde já venceu por sete vezes.
Confusão e nervosismo na apuração Neste ano, as notas foram fracionadas de forma diferente. No ano passado, cada quesito terminava em 0, 0,25, 0,50 ou 0,75 (por exemplo, 8,25 ou 8,50). Agora, as notas terminaram em unidades após a vírgula (por exemplo, 8,1 ou 8,2). Com isso, as chances de empate ficaram praticamente remotas e a apuração ficou mais emocionante.
As urnas chegaram em um carro da Prefeitura por volta das 12h30, escoltadas por motos da Polícia Militar, e foram guardadas em uma sala. A apuração estava prevista para às 16h, mas atrasou devido a uma reunião de último minuto dos presidentes das escolas, que decidiram validar as notas de um juíz suplente que substituiu outro que passou mal durante os desfiles.

Membro da Gaviões da Fiel é preso após tumulto durante a apuração das notas do carnaval em São Paulo (Foto: Raul Zito/G1)Membro da Gaviões da Fiel é preso após tumulto durante a apuração das notas do carnaval em São Paulo (Foto: Raul Zito/G1)
 
O presidente da Gaviões da Fiel, Donizete, diz que "ficou com o pé atrás" com a troca do jurado por suplente. "Fico desconfiado", disse. Ele conta que recebeu um aviso por e-mail e que a informação não foi dada pessoalmente. "Na quinta-feira ninguém abre email", justificou o presidente da Vai-Vai, Neguitão. "A gente estava sentindo um cheiro de clorofila no ar", provocou, sugerindo um favorecimento à Mancha Verde.
A ordem da leitura dos nove quesitos foi a seguinte: alegoria, fantasia, enredo, mestre-sala e porta-bandeira, bateria, harmonia, evolução, samba enredo e comissão de frente.

Fonte: G1

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