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quinta-feira, dezembro 15

Justiça determina afastamento do prefeito de Leme, SP

Do G1 SP, com informações da EPTV
A Justiça de Leme determinou, nesta quinta-feira (15), o afastamento temporário do prefeito Wagner Ricardo Antunes Filho (DEM) e do chefe do setor de compras do município, Pedro Doniseti Benedito. A juíza Camila Marcela Ferrari Arcaro estabeleceu um prazo de 210 dias, ou até que se conclua o inquérito que investiga um suposto esquema de desvio de mais de R$ 960 mil dos cofres públicos para fins particulares, além do fornecimento de medicamentos para população de forma irregular com a finalidade de promoção eleitoral.
A juíza pede ainda que o vice-prefeito, Gustavo Faggiun, assuma o exercício das funções, mas a data ainda não foi informada. O advogado do prefeito, Edmilson Barbato, disse que ainda não foi notificado da decisão, mas já está providenciando o recurso para pedir a suspensão dela. O chefe do setor de compras não foi encontrado pela EPTV para comentar o caso.
No início deste mês, o Ministério Público obteve uma liminar na Justiça que bloqueia os bens do prefeito, três secretários municipais, cinco vereadores, funcionários públicos e comerciantes do município que estariam envolvidos no caso. Na ação, os promotores pedem o afastamento do prefeito, a condenação de todos os envolvidos e o ressarcimento da suposta verba desviada.
O caso
De acordo com uma investigação do Ministério Público, o esquema acontecia desde 2008. Em uma operação da Polícia Militar e de cinco promotores no dia 26 de agosto, foram apreendidos documentos que mostrariam como o esquema funcionava, por meio de anotações de pedidos, algumas com a assinatura do prefeito Wagner Ricardo Antunes Filho.
"Quando a soma do valor desses produtos chegava perto do R$ 8 mil, valor que permite a dispensa de licitação, o supermercado informava a Prefeitura e se fazia uma requisição falsa de cestas básicas, produtos de limpeza. Dessa maneira, se esquentava a compra", disse na ocasião o promotor de Justiça Daniel Serra Azul.
Algumas compras incluíam caixas de baralho, camisas e remédios. Em um dos boletos, estava a compra de carnes para churrasco, com um valor de R$ 339, e que seriam supostamente encaminhadas para o setor de saúde. No dia da operação, o advogado do prefeito, Edmilson Barbato, negou as irregularidades e disse que todas as compras foram feitas legalmente.
Fonte: G1

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