Segundo informações do jornal paraguaio ABC, em meio a seguidores e flashes de câmeras, por volta de 0h15 (1h, em Brasília), Lugo fez um discurso.
"Aceitei o veredicto injusto daquele parlamento pela paz e pela não violência", afirmou o ex-bispo, acrescentando que tinha informação de que um grupo preparava algo parecido com o ocorrido em 1999, quando sete jovens foram mortos por atiradores no Congresso, episódio que ficou conhecido como "março paraguaio".
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Lugo disse que os presidentes de Brasil, Argentina e Uruguai são amigos do Paraguai e alertou para o "retorno da ditadura" no país. "A comunidade internacional vê com objetividade e serenidade o processo aqui no Paraguai. Vocês têm noção de que nossos amigos, os presidentes do Brasil, da Argentina, do Uruguai, estão retirando seus embaixadores daqui", disse o ex-presidente.
Mesmo o Paraguai sendo um país mediterrâneo, o governo está ilhando o nosso país. Eles serão responsáveis pela pobreza e pelo retorno da ditadura ao Paraguai."
O presidente cassado reafirmou que não apesar de se retirar da presidência, não renunciaria como cidadão paraguaio. "Eu sou um cidadão comum que foi honrado por decisão popular, no dia 20 de abril de 2008. Os órfãos do futuro, os órfãos da democracia, os órfãos da cidadania mudaram a vontade do povo."
Ele afirmou também que, uma vez que a nação "pede" que seja feita uma greve pacífica, ele, como cidadão paraguaio vai se juntar a essa greve.Fonte: iG São Paulo
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